quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA INCORPORAÇÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

No cenário competitivo das organizações tem ocorrido profundas mudanças nas últimas décadas. Esse fato vem exigindo rápidas e contínuas adaptações na postura dessas organizações para sobreviver e crescer nesses novos tempos de globalização da economia.

As tecnologias da informação vêm contribuindo para a mudança dos cenários organizacionais, mais notadamente no que se refere ao aumento da capacidade de processamento, da estrutura e dos fluxos de informação, uma vez que elas estão percebendo como os computadores, as redes, a inteligência artificial, e outras tecnologias podem capacitá-las a se destacar naqueles mercados cada vez mais competitivos e globais.

Fortes tendências e fatores nessa área estão direcionando essa mudança na estratégia das empresas. Os mais marcantes são: a taxa crescente da mudança e inovação tecnológica, a chamada “era da informação”, a crescente intensidade do conhecimento e a emergência do feed-back positivo.

Fleury define, que a “tecnologia é um pacote de informações organizadas, de diferentes tipos, provenientes de várias fontes, obtidas por diferentes métodos, utilizada na produção de bens e serviços”. Esta tecnologia se constrói ao longo do tempo, fruto de um processo evolutivo, uma competência que precisa se desenvolver e aperfeiçoada a partir do reconhecimento de que a organização é, antes de tudo, uma organização de aprendizado.

Tecnologia da Informação pode ser entendida como o conjunto dos meios utilizados pelas empresas para alavancar e potencializar o processo de criação e desenvolvimento de capacitação tecnológica.

O trabalho de coordenação tende a tornar-se mais efetivo com a introdução da tecnologia da informação porque aumenta a capacidade de coletar, estocar, processar e transferir informações, o que torna possível obter maior velocidade de comunicação infra e interfirmas, além de reduzir o prazo de resposta às variações nos ambientes internos e externos, comprimir o tempo, o espaço e expandir o estoque de conhecimento da organização. Todas essas características combinadas, podem ser traduzidas em economia e ganhos de produtividades mediante a eliminação de etapas do processo produtivo que não agregam valor, o processo sob controle, integração com as atividades dos fornecedores por meio de um fluxo de informação permanente e atualizado.

Os administradores que investem em novas tecnologias da informação acreditam que isso lhes permitirá realizar suas operações mais rapidamente e a um custo mais baixo, utilizando a TI para objetivos estratégicos, para planejar e alcançar um ou mais objetivos operacionais, tais como: aumentar a continuidade; melhorar o controle com precisão; previsibilidade e consistência e proporcionar maior compreensão das funções produtivas com análise, visibilidade e síntese.

Para a incorporação do desenvolvimento da tecnologia da informação, é necessário que haja reestruturação das formas de organização dos sistemas produtivos e do modo de gerenciá-los. As palavras-chaves do momento são cooperação, flexibilidade, integração e participação, coisas que podem ser facilmente atingidas quando há utilização da tecnologia da informação no processo produtivo. Além disso, existem outras oportunidades a serem exploradas pelas empresas a partir da adoção da tecnologia da informação, são elas: redução de meios hierárquicos; crescente delegação de responsabilidade; valorização de equipes de trabalho; entre outras.

E por fim, a vantagem competitiva de qualquer organização começa com as pessoas, sua disciplina, motivação, qualificação e participação. Assim, antes da compra de equipamentos com tecnologia avançada, deve-se investir no potencial criativo e inovador das pessoas, desenvolvendo nelas novas habilidades e integrando-as plenamente ao processo de trabalho, com treinamento e educação geral. A capacidade criativa do trabalhador é um ativo valioso, parte integrante da tecnologia da empresa.


Vanuza de Oliveira Santos Miranda é graduanda do curso de administração geral da FINAC. 2011.

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