Adentramos o século XXI com expectativas imediatistas de desenvolvimento tecnológico em nosso país. A revolução tecnológica, uma espécie de 3ª revolução Industrial através da informática e da globalização, colocou a sociedade nos trilhos da informação e do acesso ao mundo. O computador, até pouco tempo atrás, um instrumento limitado as “castas” mais altas, virou recurso popular, tal qual a TV, rádio, geladeira, etc. O consumismo social obrigou algumas famílias a estarem "antenadas" com essa revolução, induzindo-as a apertarem cada vez mais seus mínimos orçamentos e aventurarem-se no mundo dos intermináveis crediários. Os pais, na ânsia da inserção dos filhos às mídias tecnológicas, colaboraram também, involuntariamente, para a desestruturação da família. Ao mesmo tempo em que leva todo o tipo de informação para os lares, ainda despreparados para lhe dar com tal tecnologia, o computador virou uma espécie de babá permanente, acalmando os inquietos adolescentes e possibilitando aos pais um pouco de tranquilidade quanto à violência das ruas. Parece bom, mas esse é o lado positivo da história. A desestruturação familiar com o acesso à informática, surge através do uso indevido de instrumentos puramente pejorativos na rede, não inserindo o adolescente as facetas mil que essa revolução pode lhe proporcionar. Para muitos, o computador faz o papel de um mero celular sofisticado, muito mal utilizado, servindo apenas para uma comunicação fútil de massa.
Embora sendo o segundo país do mundo em acesso a rede, o jovem brasileiro desconhece a maior parte das ferramentas que lhe são ofertadas, tendo a máquina apenas como forma de burlar regras, driblar os pais, ser inconsequente sem se expor publicamente e poder fingir que estuda enquanto perde tempo.
Embora sendo o segundo país do mundo em acesso a rede, o jovem brasileiro desconhece a maior parte das ferramentas que lhe são ofertadas, tendo a máquina apenas como forma de burlar regras, driblar os pais, ser inconsequente sem se expor publicamente e poder fingir que estuda enquanto perde tempo.
A informática é necessária, o computador ideal, a internet é fabulosa, mais primeiro temos que reavaliar sua utilização entre os adolescentes, para que o Brasil possa realmente ser chamado de país do futuro e os jovens serem a sua esperança. O computador veio para ficar, sua realidade é clara e evidente, o que falta é uma formação e um investimento maciço do governo no único caminho que realmente leva ao desenvolvimento que é uma educação moderna, atual e de qualidade.
Aluna do Curso de Administração de Empresas - Finac.
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