segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Gestão da Informação: o desafio do novo século

Acompanhamos, e vivemos, uma geração com alto nível de informatização do conhecimento. O homo sapiens do século XXI, além de dominar a caça, a pesca, o fogo, aprimorar a roda e tantos engenhos, é um ser totalmente adaptado a alta tecnologia, especialmente no que tange à busca e armazenamento de informações. Um mínimo objeto como um chip é mais que suficiente para reter todas as informações necessárias da vida de uma pessoa, de um grupo ou de uma empresa. Por meio da internet, conseguimos saber de tudo, da maneira mais geral ou específica possível. 

Por um lado desfrutamos de uma liberdade de acesso a informação e expressão sem precedentes, por outro a falta de limite e controle de conteúdo inspira muitos cuidados. É preciso ressaltar que limite e controle da informação não têm o mesmo sentido de censura. Esta funciona como instrumento de punição, enquanto “limitar” ou “controlar” tem uma relação de como se administra informações e conhecimento. A gestão da informação e do conhecimento é , sem dúvida, o desafio perseguido por corporações do mundo inteiro, visto que já se possui e se domina a tecnologia. 

A corporação que já conseguiu atingir excelência na gestão da informação goza de grande vantagem no mercado, pois dessa forma consegue ser mais dinâmica em seus procedimentos internos e externos. É o que os teóricos da Administração chamam de atingir “a eficácia com eficiência”. Um exemplo muito próximo dos capixabas é Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), órgão gerido pela Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo, que serve hoje como referência para outros estados brasileiros. E apesar de já ter alcançado um funcionamento invejavelmente eficaz, a equipe do Ciodes passa por constante treinamento e aperfeiçoamento.

É preciso salientar que as organizações bem sucedidas na gestão da informação e conhecimento não investem apenas nos mais modernos e sofisticados computadores e softwares. Isto é um imenso desperdício de investimento sem o devido treinamento e acompanhamento do capital humano. A informação e o conhecimento são oriundos do ser – humano, as máquinas apenas o registram para a mente humana possa se ocupar em produzir muito mais inteligência.

Celianne Gomes de Oliveira Santos
Acadêmica de Administração da Faculdades Integradas Nacional (Finac)

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